terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Feiras virtuais atraem cada vez mais organizadores, expositores e visitantes

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Estande virtual da empresa MAM, Feira Expobaby.
(foto: reprodução PEGN)
Acolhedores espaços para exibição e negociação dos mais variados produtos, com baixo custo de locação, e o melhor, à disposição 24 horas por dia durante semanas ou meses! Sim, essa maravilha existe, são as chamadas feiras virtuais, um segmento que cresce e se consolida no mercado nacional e internacional de eventos.

As feiras virtuais podem funcionar de forma independente o como complemento de uma feira presencial, nesse último caso acrescentando abrangência e audiência ao evento. E qualquer pessoa interessada, após realizar um simples cadastro gratuito, pode se transformar em um visitante e percorrer a feira na hora que bem entender e quantas vezes quiser.

Da mesma forma que em uma feira presencial, nas feiras virtuais os expositores pagam pelos espaços e constroem estandes online onde apresentam seus produtos, catálogos de fotos e vídeos com palestras e outras informações, e podem ainda fazer uso de canais interativos para estabelecer comunicação online com os visitantes.

As ferramentas interativas especialmente criadas para a montagem e funcionamento dessas feiras permitem a construção virtual de áreas para recepção, pavilhões de exposições, salas de reuniões, espaços para conferências e tudo mais que existe em uma feira presencial. Mas os valores pagos pelos expositores resultam extraordinariamente mais em conta.

Existem, ainda, outras vantagens para os expositores, como a economia com transporte de produtos, mão de obra, deslocamento de equipes ou montagens de infra-estrutura física, entre outras. O baixo custo do investimento e a abrangência permitida pela da internet se transformam nos principais atrativos destas feiras.

Embora questionada pelo fato de reduzir o contato pessoal, aos olhos de muitos investidores a feira virtual termina compensando, não só pelos seus custos menores, mas por permitir o acesso a um elevado número de visitantes, tanto regionais quanto nacionais e internacionais. E se tudo isso ainda fosse pouco, pode se ter a certeza de estar contribuindo para o desenvolvimento de uma economia cada vez mais limpa e sustentável.

Veja outras informações publicadas sobre o tema "feiras virtuais" em:
Revista PEGN >>>
Estadão >>>

4 comentários:

  1. Concordo e discordo ao mesmo tempo..
    Feiras virtuais poupam tempo, recursos das empresas interessadas em expor seus produtos, serviços e projetos.
    Mas estamos esquecendo que essa tendência gera uma estatística tb virtual...
    O mercado de eventos e turismo fica em segundo plano quando pensamos que uma feira virtual restringe o acesso das pessoas, as trocas de ideias ficam comprometidas, afinal, quando vc vai a uma feira precencial, vc encontra pessoas, reencontra outras, conversam e expandem as possibilidade e as potencialidades de futuros negócios e parcerias, enquanto as feiras são como lojas virtuais... Entendo que nelas ocorrem os workshops, as palestras, os grupos de discussão, mais até nisso o contato está restrito...
    Ganhamos em praticidade, automação, redução de gastos e custos....Perdemos nas relações...
    e perde-se tb as mesmas empresas que estão lá expondo virtualmente, porque estão na iminência do comodismo, na redução de custos...
    Turismo de eventos, independente de corporativo ou não também é investimento... e sempre que investimos, acabamos tendo o retorno proporcional à ele, quando bem feito, bem planejado, pensando, projetado e realizado.

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    1. Pois é, Alexandre! Eu também estou com dificuldades de me adaptar à ideia, mas só estou conseguindo enxergar o futuro do nosso setor avançando cada vez mais na direção da "virtualização".

      E não considero que seja apenas por simples comodismo, nem tão só uma questão de economizar recursos. Eventos virtuais também contam com algumas vantagens que podem terminar compensando as desvantagens que você muito bem coloca. Imagina só o fato de ter a possibilidade de levar o seu produto até um público tão amplo e diversificado quanto a nossa imaginação permita, que é o público ligado na internet!

      Bom, para ser sincero, até que não é tão estranho assim. Dez anos atrás quem iria dizer para mim que eu iria fazer mais amigos "virtuais" em 2012 do que todos os amigos que consegui juntar nas minhas quatro décadas de vida? E se isso ocorreu no meu mundo pessoal, por que não há de ocorrer também em outros mundos, inclusive no mundo dos eventos?

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  2. Gostei dos pontos de vista de cada um.

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    1. Obrigado, Mila! E aproveito para registrar que achei também muito interessante o teu projeto "Essa moça faz o que melhor faria" e muito elegante a tua voz. Parabéns!

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