Evento internacional realizado em Brasília Foto: Charles Damasceno |
A economia brasileira não para de crescer, se posicionando cada vez mais na contramão da crise que atualmente afeta o mundo. Isso é uma excelente notícia para os brasileiros, e para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, residimos neste maravilhoso país.
Esta “bonança” econômica tem colocado o Brasil numa posição de destaque no mundo, agigantando a presença do País no cenário internacional. Mas como é que os profissionais de eventos poderíamos nos beneficiar dessa situação peculiar?
A nova realidade vem levando o governo e as principais instituições e empresas brasileiras a marcar uma presença cada vez maior em feiras e outros grandes eventos realizados pelo mundo, ao tempo que vem posicionando o País na rota dos mais importantes eventos e megaeventos internacionais.
Mas, será que o Brasil conta com infra-estrutura adequada para atender essa demanda surpreendente por eventos internacionais? E aquilo que toca mais de perto aos colegas da nossa categoria: será que contamos com suficientes profissionais de eventos qualificados e capacitados para atender essa crescente demanda por eventos internacionais?
Embora tenha se avançado bastante nos últimos anos, falta ainda maior profissionalização do mercado de eventos no Brasil, e falta qualificação a grande parte dos profissionais do nosso setor. Uma das maiores limitações no que se refere a eventos internacionais no Brasil tem a ver com a carência de bons profissionais de eventos com domínio de línguas estrangeiras, principalmente inglês e espanhol.
Essa é uma deficiência que deverá ser sanada o mais rapidamente possível, e aqueles profissionais que invistam no estudo de línguas estrangeiras contarão com um diferencial importante, que fará com que sejam valorizados de forma significativa pelo mercado de eventos internacionais no curto e meio prazos.
Concordo plenamente que a capacitação é fundamental, porém, no meu caso, que atendo eventos como bilíngue português-inglês, vejo uma desvalorização profissional bastante grande referente ao fator remuneração.
ResponderExcluirÉ uma pena, Johhard! Concordo plenamente. O problema é que a oferta de mão de obra para esse tipo de serviços é bem maior do que a demanda (leia-se oferta nem sempre corretamente qualificada!) e muitas empresas de eventos e até gestores e clientes priorizam custos baixos em detrimento da qualidade.
ExcluirO que poderíamos fazer para corrigir essa situação? Acho que temos que profissionalizar ainda mais o setor de eventos, mas é uma ação que deverá ser feita em conjunto, tanto pelos clientes quanto pelos gestores e, claro, pelos profissionais de eventos.